De Anónimo a 26 de Dezembro de 2005 às 20:14
Invento-te
Invento-me
Sem formas
Nem cor
Nem perfis
Nem tela!
Nós dois
Esculpidos
No silêncio de uma praia
Que a anarquia do Mar
Afaga e flagela!
Invento-te
Barco transparente
Em indecisos traços
Adivinhado
Ais libidinosos
No sexo da água
Em que me torno
Ousada ondulada bela
A estremecer
Quando de manso
Me rasga capitosa
A volúpia acerada
De uma vela
Carlos
(http://vagueando.blogs.sapo.pt/)
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